19 junho 2008

plebiscitoam

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Numa trajetória cíclica onde a variante tema delimita em que lado da espiral do sucesso a ente se encontra, eu imagino que meu protesto sobre a tal variante temática no ultimo post saído das entranhas lilianescas [ ainda que sutil ] talvez tenha causado cadência em larga escala na órbia literároa em que estamos inseridos;

Proponho, portanto, e ratifico a proposta dantes sugerida sobre a alteração de pauta.

Gostaria, entrementes, de propor também um plebiscito para que a ditadura da maioria vereditêie.

“quero deixar pra posteridade em HTTP meus escritos sobre...


a ) o infortúnio de cunho catarrôneo escorrendo dos seios de Fátima Bernardes antes da cirurgia;


b ) águas vivas de papel representando a cultura oriental – que se reproduz por osmose em solo londrinense - de maneira ocultista;


c ) a relação fonética existente entre certos verbetes como ‘pêgê’, ‘ipê’ e ‘Saci-Pererê’;


d ) as condições sub-humanas em que cinucas viveu durante anos a fio antes de me encontrar;


e ) artesanato, corte e costura;


f ) rivalidadezinhas entre semi-coisato-projéteis-talvez-nem-isso-bem-pseudo-curitibanos e londrinenses; "


VOTE AQUI.

12 junho 2008

Singela dedicatória.

Pensando em vocês, queridos amigos, aqui estou eu, num dia mais do que especial pra desejar-lhes um melosíssimo e intragável: FELIZ DIA DOS NAMORADOS! \o/

Aos escritores do blog, que também partilham a solidão, uma salva de palmas. de verdade.

Pensam que é fácil ser solteiro num mundo devasso??!! Jamais. As pressões da sociedade em cima de cada um de nós é quase insuportável. Oo. Certo Lilian?!! =)

O importante é ressaltar que somos solteiros por opção. Sério, mesmo. Não acredita?! Ah..vá...

Aos namorados de plantão, boa sorte com a conta do restaurante-mais-fino-da-cidade que vc vai levar sua digníssima para jantar, apenas para impedí-la de dizer que vc nunca a levou num lugar com um mínimo de sofisticação.

E aos solteiros, ahhh, os solteiros. Bem... deixa pra lá.

08 junho 2008

diagnóstico

Com efeito, vê-se logo que no arremate da pauta do desalento amorífero de que padece um corpo indolente,[ pra encerrar em obediência ao nicho nipo descendente de que dispõe esse modesto HTTP ], eu quis vir aqui dar aquele toque de marmota pra VOCÊ, marmota.

Diagnosticar de graça é coisa que nem SUS faz com tanta eficácia quanto tou me propondo agora. Então vá lá.

Papel e caneta na mão pra sacar quase que feito teste da Capricho pra ver se a coisa do amor melado tá lancinante ou se tão te dando barbitúrico suficiente pra conter a miguxice do caramba que toma o indivíduo em caso de contaminação.


O que atenua o fantástico mundo de Boby em que a criatura falling in Love deposita sua parcela racional de comportamento deve ter sido longamente estudado por caras precursores de teorias interessantes sobre o amor tipo o Freud, tá pegando? É.


Cabe advertir que não dá pra bater o olho no caboclo e num surto paranormal soltar o tal do diagnóstico dantes anunciado.


Se o malandro obtiver aí [ dum jeito bem clinical ] as condições cardiovasculares, respiratórias, neurológicas e odontológicas do paciente, dá pra afunilar o incremento todo aí embaixo no pacote do falling in Love. Pra quem não sacou a metodologia clinical eu dou a nota: velho, não vai perguntar pro vitimado se depois de ter conhecido a macacuxa-fofuxa-xuxa-linduxa ele começou a sentir o coração disparar e tal; issaê é coisa de bichóla com pandeiro na mão, Ray-ban na testa, metal grosso no pescoço emanando pagodzi.


O quente é auscultar coração, analisar eletrocardiograma, uréia e taxa de glicose e, se pans, potássio... essa bostaria toda aí.


Depois de diagnosticado o mal dos males, procure ajuda profissional.
lilian soares . 91419567.

04 junho 2008

Algo, ligeiramente, sério?

Depois de passar horas limpando o mel que escorreu do meu monitor, estou aqui para fazer os devidos comentários sobre o vídeo. Primeiramente, quero deixar claro que só vi o vídeo por profissionalismo nunca na minha vida eu passaria mais de um minuto assistindo algo do gênero, filmes não estão incluídos nisso.

Algo a se dizer antes de começar o post, é: o tamanho da sua prova de amor não pode medir o seu amor. Não adianta, meu bem, escrever rolos de carta com trocentos 'eu te amo', jogar de um avião milhões de rosas, escalar prédios com uma faixa, fazer um vídeo com voz de bebê, comprar fogos de artíficio que brilham no céu em forma de coração, se na vida real, no lado a lado, você não consegue ser bom, se nos pequenos detalhes você não demonstra o amor. É nos pequenos detalhes que está o amor, fica a dica. Me desculpem, caros leitores, mas precisa dizer essas palavras.

Fiquei assustada, estarrecida com o vídeo... Gente, falando sério agora, sem brincadeira, na moral, o mundo chegou a tal ponto que um simples 6 meses de namoro merece um vídeo no youtube? Oh céus! As pessoas vivem em 6 meses o que os nossos pais viveram em 6 anos! Essa é a verdade, verdade difícil de engolir, não? Conheço um casal que está prestes a completar 4 anos de namoro e nunca precisaram de vídeos, faixas e coisas do gênero pra gritarem ao mundo que estão tanto tempo juntos. As pessoas fazem dessas datas conquistas porém deveriam tratá-las como presentes, sei lá.

Fugi do tema, mas voltando ao vídeo....
Eu ri, ri mesmo, ela disse: "ah você me faz a mulher..." OPA! OPA OPA OOOPA! Mulher? Não vi mulher nenhuma naquele vídeo, vi uma guria falando com voz de criança, segurando um ursinho no colo. Agora me digam, alguém viu uma mulher? dsuusdgihdsgiusdgh
Sinceramente, acho que não tenho mais nada a falar sobre aquilo. Tive que falar de uma forma séria, fiquei muito de cara, me perdoem.

Beijos. :*

Pós-Post: Minhas palavras antes de começar o post, me valeram ele inteiro ¬¬'

Não é necessário, é auto-explicativo.

penso, digníssimo amigo, que este vídeo merece por inúmeras razões, ganhar um espacinho neste blog.

http://www.youtube.com/watch?v=l_IN5YshO5g

apeteço à Deus, que não cheguemos a esse ponto.

seria uma vergonha. fato.

03 junho 2008

próximo assunto, por favor!

(Guilérme, algo bem maldoso dessa vez.. )

Doce Bom Pra Tosse

Apaixonites retardadas ou não são tipo um doce açucarado com muito melado, cobertura, chantilly, cereja, glacê e tal.

E vocês, pessoas que bostam aqui, não curtem um açucar doce .. não gostam do excesso e da extrapolância.
Eu também não gosto de doce, o metafórico e o não-metafórico, mas eu acho que as retardadices são justificáveis. Assim como as pessoas tem direito de usar pochete, de gostar de dançar polka e de escutar Jack Johnson, elas também podem expressar a apaixonite num grito de mau gosto.

Sem entrar na questão de bom senso e discernimento, apaixonite é o doce em que a pira só vale pra quem consome. O resto do mundo vê e caga e ok.
Ok porque antes de nos irritar, que os adocicados nos sirvam de motivo para gorfar (termo-propriedade da Lilian) nosso humor tão refinado em posts tão descolados.

Que aqueles que depois de virar umas dosezinhas tomam coragem para se rastejar atrás do amado no meio da balada, aqueles que tiram do região mais brega do coração os apelidos íntimos mais perturbadores, aqueles que desenvolvem a paranóia e a carência cronicas devido à um amor não correspondido.. enfim, ufa: todos esses.
Que nos sirvam de parâmetro e nos confortem na comparação de que ainda temos uma certa sanidade até... até que, um belo dia, Liverpol te faz todo sentido do mundo, uma vez sendo o mais novo docinho de alguém e você vai ver o que é bom pra tosse. iihá.